2º Seminário Projeto Harpia Mata Atlântica conecta ciência e conservação na Bacia do Rio Doce
- Projeto Harpia

- 2 de set.
- 3 min de leitura
Atualizado: 8 de set.
Entre os dias 6 e 8 de agosto de 2025, a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória, recebeu o 2º Seminário Projeto Harpia Mata Atlântica – Conectando a Bacia do Rio Doce, reunindo pesquisadores, estudantes, ambientalistas e representantes de instituições parceiras em uma imersão dedicada à conservação das águias florestais na Bacia do Rio Doce.

Foto: Leonardo Merçon
O evento aconteceu dentro do contexto do subprojeto “Asas da Mata Atlântica: Viabilidade da Translocação para Promover a Conectividade da População da Harpia na Bacia do Rio Doce”, iniciativa vinculada ao Projeto Harpia Mata Atlântica, realizado e coordenado pela Universidade Federal do Espírito Santo - UFES. Esse subprojeto é realizado pelo Instituto Últimos Refúgios e conta com o apoio do Fundo Brasileiro para Biodiversidade – FUNBIO.
Fotos: Leonardo Merçon
Três dias de debates e avanços científicos
O primeiro dia do Seminário começou com o professor Dr. Aureo Banhos, coordenador do Projeto Harpia, introduzindo as atividades realizadas pelo Projeto na Mata Atlântica e sua área de abrangência.

Foto: João Marcos Rosa
Em seguida aconteceu a palestra do pesquisador e doutorando Paulo Quadros de Menezes, que apresentou o tema “Harpia – Mata Atlântica: em busca das águias florestais da Bacia do Rio Doce”.
Fotos: João Marcos Rosa
Na sequência, a pesquisadora e doutoranda Maria Cristina Valdetaro Rangel, coordenadora do subprojeto “Asas da Mata Atlântica: Viabilidade da Translocação para Promover a Conectividade da População da Harpia na Bacia do Rio Doce”, trouxe ao público os detalhes, destacando os desafios e oportunidades, da iniciativa.
Fotos: João Marcos Rosa
O dia seguiu com um momento de encaminhamentos e, no período da tarde, a Dra. Tânia Sanaiotti, do Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas, e o professor da UFES, Dr.Athelson Bittencourt, ministraram uma oficina prática sobre biometria, classificação de penas e técnicas de plastinação da harpia.

Fotos: Leonardo Merçon

Foto: João Marcos Rosa
No segundo dia, o foco voltou-se ao monitoramento de campo. José Eduardo Mantovani, do Instituto Nacional da Mata Atlântica, e o ornitólogo GianCarlo Zorzin, apresentaram os métodos e resultados do rastreamento por telemetria de grandes águias florestais.


Fotos: Leonardo Merçon
Aproveitando a presença do pesquisador Gustavo Diniz, também foi aberto o espaço para o mesmo apresentar sobre uso de transmissores em aves migratórias.

Foto: Leonardo Merçon
Em seguida, a professora da UFES, Dra. Ana Carolina Loss Rodrigues conduziu uma discussão sobre análise de viabilidade populacional e habitats adequados para a harpia na Mata Atlântica.

Foto: Leonardo Merçon
Na parte da tarde, Leonardo Merçon, fotógrafo e fundador do Instituto Últimos Refúgios, junto ao fotógrafo João Marcos Rosa, da Nitro História Visuais, compartilharam experiências sobre o papel da comunicação na conservação e na sensibilização pública sobre as harpias.

Foto: Tomas Rocha
Encerrando o dia, o Dr.Tomas Hrbek, da Universidade Federal do Amazonas, apresentou uma palestra aprofundada sobre genômica da conservação da fauna ameaçada de extinção, com destaque para a harpia.

Foto: Leonardo Merçon
O último dia de atividades teve início com a defesa de dissertação de mestrado de Thassiane Targino da Silva, pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal da UFES. Sua pesquisa abordou a extração de lipídeos por Soxhlet para quantificação de corticosterona em penas e a avaliação da variação hormonal em diferentes penas de Harpia harpyja.
Fotos: Leonardo Merçon
Na parte da tarde, foi a vez do Dr. Áureo Banhos dos Santos, professor do Departamento de Biologia da UFES, apresentar seu memorial de carreira para a defesa de professor titular, em um momento de grande relevância acadêmica.

Fotos: Leonardo Merçon
O público também pôde assistir ao documentário “Mulheres na Conservação”, dirigido por Paulina Chamorro e João Marcos Rosa, que emocionou e inspirou os participantes com histórias de mulheres que transformam a conservação ambiental no Brasil.
Foto: Leonardo Merçon
O seminário terminou em clima de celebração, com uma confraternização ao som da banda Big River na Cervejaria Fratelli Reggiani, em Vitória. O momento marcou não apenas o encerramento das atividades, mas também o fortalecimento dos laços entre parceiros, pesquisadores e apoiadores do projeto.

Foto: Leonardo Merçon
União pela Mata Atlântica
O seminário ressaltou a importância de integrar ciência e comunicação para fortalecer a proteção da biodiversidade na Mata Atlântica. Durante três dias de intensos debates, apresentações e trocas de experiências, ficou evidente como a união de esforços, conhecimento, cooperação e compromisso podem gerar esperança e caminhos concretos para a conservação das águias florestais na Bacia do Rio Doce.
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