A harpia (Harpia harpyja), uma das maiores e mais poderosas águias do mundo, simboliza a força das florestas tropicais das Américas.

Na Bacia do Rio Doce, esse predador enfrenta o desafio da perda de habitat, tornando sua preservação urgente.
Com financiamento do Funbio, o Projeto Harpia – Mata Atlântica: Em busca das águias florestais da Bacia do Rio Doce surge com o objetivo de investigar e proteger as grandes águias florestais na região.


UM REFORÇO NA CONSERVAÇÃO DAS ÁGUIAS FLORESTAIS
Coordenado pelo pesquisador Paulo Quadros, Médico Veterinário, Mestre em Biologia Animal e Doutorando em Ciências Biológicas, o projeto integra o conjunto de iniciativas do Projeto Harpia Mata Atlântica, sob a liderança e orientação do professor Dr. Aureo Banhos, da Universidade Federal do Espírito Santo. A proposta foi apresentada por meio do Instituto Últimos Refúgios, e obteve apoio do Projeto Biodiversidade Rio Doce, do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO).
O estudo abrange áreas importantes para a conservação da biodiversidade em Minas Gerais e Espírito Santo, incluindo o Parque Nacional do Caparaó, a Reserva Biológica de Sooretama, Reserva Natural Vale, Reserva Biológica Augusto Ruschi, Monumento Natural dos Pontões Capixabas, Parque Estadual Sete Salões e o Parque Estadual do Rio Doce.
Áreas de atuação do novo Subprojeto. | Fotos: Leonardo Merçon e Leonardo Marujo
TECNOLOGIA E PESQUISA PARA A CONSERVAÇÃO
Utilizando drones, câmeras de monitoramento, telemetria e análises genéticas, o projeto busca mapear a ocorrência e os ninhos de espécies, não só da harpia (Harpia harpyja), mas também das outras importantes “águias florestais”, como o uiraçu (Morphnus guianensis), gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus), gavião-pato (Spizaetus melanoleucus) e o gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus).
Equipe do Projeto Harpia Mata Atlântica em campo. Nas fotos, os pesquisadores Alexandro Ribeiro Dias, Yara nolasco, Maria Valdetaro, Marcelio Cunha Arthur Macedo e Henrique Mariano | Fotos: Henrique Mariano, Paulo Quadro e Leonardo Merçon.
A busca ativa com playback e a coleta de vestígios, como penas e carcaças, também contribuirão para ampliar o conhecimento sobre essas aves.
Equipe do Projeto Harpia Mata Atlântica em busca das Harpias. Nas fotos, os pesquisadores Leonardo Marujo, Paulo Quadros, Henrique Mariano, Leonardo Merçon, Filho Manfredini, Jailson Souza, Frederico Pereira, Yara Nolasco, Maria Valdetaro e Marcelio Cunha | Fotos: Henrique Mariano e Maria Valdetaro.
A apresentação dos resultados das pesquisas é uma prática essencial no Projeto Harpia – Mata Atlântica. Pesquisadores compartilham seus estudos sobre o levantamento de dados e a conservação das grandes águias florestais com comunidades, instituições parceiras e outros especialistas, ampliando o conhecimento e fortalecendo as ações de preservação.
Equipe do Projeto Harpia Mata Atlântica apresentando resultados de suas pesquisas para a comunidade. Nas fotos, os pesquisadores Brener Fabres, Mylena Kaizer, Thassiane Targino | Fotos: Leonardo Merçon
ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O projeto valoriza a participação das comunidades locais, promovendo ciência cidadã e educação ambiental. Relatos de moradores podem ajudar a identificar áreas de ocorrência das águias e a sensibilizar a população sobre sua importância ecológica.
Equipe do Projeto Harpia interagindo com a comunidade local. | Fotos: Thassiane Targino.
Com as novas metodologias desenvolvidas pela equipe do Projeto Harpia, quando somadas às informações fornecidas pela comunidade, é notável o aumento do sucesso da localização de ninhos que entram no escopo de monitoramento do projeto.
UM COMPROMISSO COM O FUTURO
O projeto representa um passo crucial para a conservação das águias florestais da Bacia do Rio Doce.
Convidamos você a acompanhar essa iniciativa e apoiar a proteção de nossas grandes águias.
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O Projeto Harpia - Mata Atlântica agradece todo o suporte de nossos parceiros e apoiadores!
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